Lucy percebia no olhar das pessoas quem era como ela, quem omitia suas vontades ardentes. Mas com Lucius sentia o contrário. Sentia doçura, decência. E ao perceber isso, temia que ele descobrisse, temia seu julgamento.
Mas por que? Se ele era mais um, como os outros que passaram por sua vida... apaixo...não, não Lucy. "Amar a todos e nunca ser egoísta a ponto de amar somente um." Essa era a sua frase, a que melhor poderia descrevê-la.
Acontece que quando estava diante de Lucius, nada disso lhe parecia real. Como se fosse outra Lucy. A apaixonada e dependente de um outro ser...de um homem!
Mesmo assim, nada a impedia de viver suas noites, de sugar a essência de cada estrela, de cada lua cheia que lhe saudava. Suas noitadas lhe davam, além de prazer, criatividade para o dia seguinte e mais vontade de viver os dias que viriam. (continua)